No
início do semestre foi-nos proposta uma pequena reflexão sobre as expectativas
que apresentávamos em relação à Unidade Curricular (UC) “As TIC na Educação
Pré-Escolar e 1º ciclo do Ensino Básico”. Nessa pequena reflexão expus que
seria interessante explorarmos a ferramenta do Scratch, na medida em que se
poderia tornar como uma ferramenta poderosa para ser utilizada, em sala de aula,
com as crianças. Agora, após ter explorado o Scratch saliento dois aspetos. Na
verdade, sim, esta ferramenta evidencia-se como uma boa estratégia para
trabalhar vários conteúdos das diversas áreas curriculares, porém, devo ser
sincera. O Scratch revelou-se como um desafio, para mim, em termos de
exploração, visto que apresenta muitos campos e, se calhar, deveria ter tido
mais tempo para o conseguir explorar autonomamente. Assim, considero que apesar
de a considerar como uma ferramenta complexa, penso que não deverei ficar por
aqui e se acredito que se pode constituir como um bom instrumento de trabalho
numa sala de aula devo investir e tirar uma pequena formação em Scratch. É
importante que os professores não limitem os recursos, os instrumentos e as
ferramentas que levam para os alunos por não se sentirem à vontade com alguns
deles, mas sim devem tenta procurar ultrapassar essas dificuldades de forma a
proporcionar um maior leque de experiências.
Outro
aspeto que deve ser tido em conta é que, apesar de me apresentar disposta a
aprender de que forma é que as TIC se poderiam constituir como potenciais no
processo de ensino-aprendizagem, devo considerar que sempre dispus de alguma
dificuldade nesta área, levando-me a preferir outras. No entanto, apesar deste
aspeto menos conseguido, como é o caso do Scratch, devo perceber que as TIC, para além de cativarem as crianças e poderem ser
um indutor na realização de tarefas e atividades destacam-se, também, importantes
no sentido em que cada vez mais as crianças dispõem de acesso às novas
tecnologias. Assim, é importante que as crianças sejam guiadas e conheçam as
ferramentas necessárias para o mundo atual.
Destaco, especialmente, as aprendizagens que
realizei, mais concretamente num tópico que aparece nas AE de Matemática,
relacionadas com o Pensamento Computacional. Por vezes, quando se ouvem estas
duas palavras temos tendência a pensar que este tópico tem necessariamente de
ser trabalhado com os computadores ou com os robôs. Desta forma, destaco as
aprendizagens realizadas a partir dos jogos apresentados pelo professor numa
das primeiras aulas. O meu grupo ficou com o jogo das cores e devo confessar
que o considerei como um jogo bastante divertido, mas que por outro lado
trabalha o pensamento computacional e o trabalho em cooperação. São estes
pequenos jogos que eu vejo que podem ser trabalhados desde cedo, até mesmo na
Educação Pré-Escolar.
Ainda neste tópico do Pensamento Computacional
devo referir o trabalho com os robôs. Relativamente ao trabalho para ser
aplicado em estágio eu não tive a oportunidade de o aplicar, mas estive
envolvida em todo o processo de trabalho e até mesmo nas aprendizagens e
dificuldades realizadas pelos alunos durante a sua exploração. Apesar de não
ter sido eu a aplicar o trabalho, no estágio IV, em Educação Pré-Escolar (fotografia presente no final), eu tive a
oportunidade de planificar uma tarefa para concretizar com as crianças. Apesar
de depois ter refletido sobre alguns aspetos que poderei melhorar em atividades
futuras, confesso que foi um trabalho bem conseguido e que o grupo gostou
imenso, pois nunca tinha tido contacto com robôs.
Por fim, gostaria de referir que certamente irei
aplicar muitas das aprendizagens realizadas nesta UC, especialmente os projetos
E-Twinning que tenho a certeza que é uma mais-valia no processo de
ensino-aprendizagem, tanto para mim como para as crianças do meu grupo.

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