Reflexão Final - Ana Raquel Pinto

 

No início do semestre foi-nos proposta uma pequena reflexão sobre as expectativas que apresentávamos em relação à Unidade Curricular (UC) “As TIC na Educação Pré-Escolar e 1º ciclo do Ensino Básico”. Nessa pequena reflexão expus que seria interessante explorarmos a ferramenta do Scratch, na medida em que se poderia tornar como uma ferramenta poderosa para ser utilizada, em sala de aula, com as crianças. Agora, após ter explorado o Scratch saliento dois aspetos. Na verdade, sim, esta ferramenta evidencia-se como uma boa estratégia para trabalhar vários conteúdos das diversas áreas curriculares, porém, devo ser sincera. O Scratch revelou-se como um desafio, para mim, em termos de exploração, visto que apresenta muitos campos e, se calhar, deveria ter tido mais tempo para o conseguir explorar autonomamente. Assim, considero que apesar de a considerar como uma ferramenta complexa, penso que não deverei ficar por aqui e se acredito que se pode constituir como um bom instrumento de trabalho numa sala de aula devo investir e tirar uma pequena formação em Scratch. É importante que os professores não limitem os recursos, os instrumentos e as ferramentas que levam para os alunos por não se sentirem à vontade com alguns deles, mas sim devem tenta procurar ultrapassar essas dificuldades de forma a proporcionar um maior leque de experiências.

Outro aspeto que deve ser tido em conta é que, apesar de me apresentar disposta a aprender de que forma é que as TIC se poderiam constituir como potenciais no processo de ensino-aprendizagem, devo considerar que sempre dispus de alguma dificuldade nesta área, levando-me a preferir outras. No entanto, apesar deste aspeto menos conseguido, como é o caso do Scratch, devo perceber que as TIC, para além de cativarem as crianças e poderem ser um indutor na realização de tarefas e atividades destacam-se, também, importantes no sentido em que cada vez mais as crianças dispõem de acesso às novas tecnologias. Assim, é importante que as crianças sejam guiadas e conheçam as ferramentas necessárias para o mundo atual.

Destaco, especialmente, as aprendizagens que realizei, mais concretamente num tópico que aparece nas AE de Matemática, relacionadas com o Pensamento Computacional. Por vezes, quando se ouvem estas duas palavras temos tendência a pensar que este tópico tem necessariamente de ser trabalhado com os computadores ou com os robôs. Desta forma, destaco as aprendizagens realizadas a partir dos jogos apresentados pelo professor numa das primeiras aulas. O meu grupo ficou com o jogo das cores e devo confessar que o considerei como um jogo bastante divertido, mas que por outro lado trabalha o pensamento computacional e o trabalho em cooperação. São estes pequenos jogos que eu vejo que podem ser trabalhados desde cedo, até mesmo na Educação Pré-Escolar.

Ainda neste tópico do Pensamento Computacional devo referir o trabalho com os robôs. Relativamente ao trabalho para ser aplicado em estágio eu não tive a oportunidade de o aplicar, mas estive envolvida em todo o processo de trabalho e até mesmo nas aprendizagens e dificuldades realizadas pelos alunos durante a sua exploração. Apesar de não ter sido eu a aplicar o trabalho, no estágio IV, em Educação Pré-Escolar (fotografia presente no final), eu tive a oportunidade de planificar uma tarefa para concretizar com as crianças. Apesar de depois ter refletido sobre alguns aspetos que poderei melhorar em atividades futuras, confesso que foi um trabalho bem conseguido e que o grupo gostou imenso, pois nunca tinha tido contacto com robôs.

Por fim, gostaria de referir que certamente irei aplicar muitas das aprendizagens realizadas nesta UC, especialmente os projetos E-Twinning que tenho a certeza que é uma mais-valia no processo de ensino-aprendizagem, tanto para mim como para as crianças do meu grupo.




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